A eleição passada em Rondonópolis mobilizou setores da direita, que ocuparam ruas, redes sociais e palanques em defesa de um novo projeto político para a cidade. Mas, menos de um ano depois, a pergunta ecoa: teria a direita sido usada apenas como massa de manobra para garantir a vitória nas urnas?
Apesar da troca de gestores, relatos de lideranças locais e análises políticas indicam que os métodos da atual administração pouco se diferenciam das gestões anteriores. Para críticos, o que se vê é a repetição do mesmo modo de governar, agora sob nova roupagem.
O sentimento de frustração vem sendo exposto por eleitores que se engajaram na campanha acreditando em rupturas. “Eu sou de direita, apoiei essa gestão na campanha de 2024 e confiei que fariam diferente. Mas não. Apenas mudou a gestão, o modus operandi continua o mesmo da velha política. Órgãos públicos continuam com funcionários incompetentes da gestão passada. Houve aumento de salário para prefeito, vereadores e secretários logo na primeira semana de mandato. Que nova política é essa que foi prometida? Como eleitora, me senti enganada”, expressou a professora Daiane Reginatto.
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Nas redes sociais, surgem cobranças diretas sobre promessas de participação, transparência e mudanças estruturais que, até aqui, não se concretizaram.
O cenário abre espaço para um questionamento maior: estaria Rondonópolis vivendo apenas uma alternância de nomes, enquanto os velhos métodos permanecem intactos? A dúvida se fortalece e se espalha entre grupos que, até então, formavam a base de apoio do atual governo.
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